Uns dizem que são, outros são mesmo

O PS andou por aí a espalhar cartazes onde se lê “Nós, europeus”, tão europeus que eles são que:

  • não sabiam a data da adesão de Portugal à então CEE;
  • não sabiam que a adesão ao Euro não foi em 2002 mas sim em Março de 1998, tendo a moeda europeia entradado em vigor a 1 de Janeiro de 1999 e o escudo passado a subdivisão do Euro. Em 2002 foi quando as notas e moedas do Escudo foram substituídas por Euros;
  • não se aperceberem que o Tratado de Lisboa não teve qualquer valor prático depois de ter sido vetado na Irlanda e que, portanto, o impasse Europeu que o tratado poderia ter desbloqueado ainda se mantém.

Para a adesão de Portugal ao projecto europeu nenhum partido contribuiu tanto como o PSD, foi pela mão de Sá de Carneiro que se iniciou o processo de adesão, foi Cavaco Silva que iniciou o ciclo de presidências portuguesas da U.E., e o actual Presidente da Comissão Europeia é Durão Barroso.

No Parlamento Europeu o trabalho de Carlos Coelho é por demais conhecido e elogiado, Silva Peneda e Vasco Graça Moura são outros dos eurodeputados portugueses que têm recebido elogios pelo seu trabalho nas políticas agrícolas e na cultura, respectivamente.

O PS lança candidatos ao Parlamento Europeu que também são candidatos a Presidente de Câmara deixando por saber qual é realmente o compromisso que este indíviduos assumem, se é que o fazem. O PSD tem candidatos ao Parlamento Europeu que não são candidatos a mais nada pois o seu compromisso é única e exclusivamente o Projecto Europeu e a sua aproximação aos portugueses.

O PS escreve que é o partido da Europa, o PSD é mesmo.