As pessoas primeiro…

..e o site, é para quando? É que o novo site do PS Mafra é… esperem… só mais um bocadinho… lamento mas não consigo adjectivo para algo tão mau.

No endereço www.aspessoasprimeiro.com.pt é possível encontrar uma imagem com links cujo o texto é o nome das 17 freguesias do concelho que apontam para uma série de blogues no Blogspot sem qualquer conteúdo. Em grande destaque encontra-se um lápis com a inscrição “A sua opinião conta”, claro que a nossa opinião tem de contar porque, a julgar pelo site, os senhores do PS de Mafra não têm qualquer opinião ou ideia para o concelho.

Existe ainda um forum onde, pasme-se, não existe qualquer conteúdo.

Parece que em Mafra tanto o PS como o PSD sofrem do mesmo mal: pensam que o importante é terem um endereço para dizer à populaça que são muito modernos e até estão na Internet. Obviamente estão errados e quando PS se aperceber que a um site daqueles ninguém quer ir dá-lhe o mesmo destino que o PSD deu ao seu: deixa-o desaparecer.

Por mim sites destes não fazem falta nenhuma, tanto amadorismo só serve para descredibilizar os supostos políticos locais.

Somos todos bancários

Ou pelo menos andamos todos a bancar as políticas demagógicas deste governo socialista. Parece que agora o estado deu em dar empréstimos a quase toda a gente, depois das garantias aos bancos que não souberam gerir os dinheiros que têm a seu cargo é a vez do Estado – que, nunca é demais relembrar, somos todos nós – emprestar dinheiro aos funcionários públicos que estejam com dificuldades, nem que essas dificuldades sejam para comprar um electrodoméstico.

Em caso de doença, funeral, desemprego, realização de obras e compra ou arrendamento de casa, os funcionários públicos ou aposentados – que estejam em dificuldades financeiras – vão ter direito a um empréstimo do Estado até 2648 euros por ano. 

Com esse dinheiro, os funcionários públicos podem comprar, inclusivamente, um electrodoméstico. 

No meio disto tudo ainda fico contente que o Governo esteja a ser descriminador, é que se trabalharmos no privado e não tivermos família directa na função pública bem que podemos ligar para a Cofidis ou outra coisa do género, já viram o que era termos de bancar estes empréstimos a fundo perdido ao pessoal que trabalha a recibos verdes e que a certas alturas não sabe bem se está de férias ou desempregado?

Há dois tipos de pessoas que podem recorrer a este apoio: os que ganham pouco e os que ganham muito. 

A diferença é que: 

Bem, se os que recebem menos de 407 Euros não têm de devolver o dinheiro emprestado parece que os aumentos na função pública são bem maiores do que havia sido anunciado.

Convém ainda deixar uma nota para a excelência e sentido de responsabilidade que mais uma vez os sindicatos demonstraram ao virem criticar estas medidas por serem “lágrimas de corcodilo“.

Onde estão as criticas dos que criticaram o Estado por ajudar os bancos – cuja falência destruiria a economia nacional e arrastaria milhares e milhares de pessoas para a miséria?