Mandar uma pela pátria

De vez em quando dou uma vista de olhos pelo Technorati à procura de blogs que falem sobre a JSD e graças a uma campanha lançada pela Distrital de Lisboa obtive resultados diferentes do habitual escárnio e mal dizer.

Eu defendo que quando uma organização toma uma determinada medida esta tem de ter reacções, sejam elas positivas ou negativas, e se no Conselho Distrital de Lisboa as críticas (da suposta oposição) foram meramente de circunstância (ninguém falou nas medidas defendidas), na blogoesfera a reacção foi quase toda em torno da imagem utilizada nesta campanha o que prova duas coisas:

  1. se quisermos chamar à atenção temos de chocar;
  2. mesmo quando conseguimos chamar à atenção as propostas que fazemos são completamente acessórias porque o que interessa ao típico português é criticar de forma gratuita.

Como até aprecio o humor aqui ficam os links para os artigos em causa:

E já agora vou entrar no espírito, esquecendo que a proposta visa a criação de condições que tornem a constituição de família uma coisa possível aos jovens portugueses, e digo:

Mais vale mandar uma pela pátria do que mandar a pátria se foder!

O que os jovens querem?

Na semana passada fui contactado por um jornalista da Antena 3 que tentava contactar com o Presidente da JSD, como o site da Nacional não tem quaisquer contactos disponíveis o jornalista acabou por me contactar (após ter ido ao site da Distrital de Lisboa).

Este jornalista estava a preparar uma reportagem sobre, pasme-se, “as drogas leves, mais propriamente da sua liberalização e de uma possível legalização” e para tal estava a contactar os líderes das várias juventudes partidárias.

Ao começar a ler o mail ainda fiquei contente, afinal era a Antena 3 uma das rádios mais ouvidas pelos jovens portugueses, mas quando percebi o tema a frustração não podia ser maior!

Será que o que realmente preocupa os jovens são as drogas leves, o aborto, o casamento de homossexuais ou a prostituição?!

Eu até pensava ser um jovem normal, daqueles que se preocupam em ter um emprego, uma casa e, quem sabe daqui a uns anitos, ter condições para constituir família