Este é o primeiro de uma série de artigos onde espero descrever, com o auxilio das “poucas” fotos que tirei, como foram os meus dias em Bruxelas.
Tudo começa em Lisboa, mais concretamente de madrugada no aeroporto da Portela, encontram-se caras conhecidas junto ao café do lado esquerdo que afinal era o direito e desde logo começa um espírito fantástico que viria a durar até ao regresso.
O tempo lá foi passando e chegou a hora de levantar voo, era a minha primeira vez e não estava minimamente nervoso, apenas curioso, ao descolar fiquei fascinado com a vista magnífica que me era proporcionada – tive a sorte de ficar junto à janela – e isso e o facto de o vidro estar ligeiramente embaciado levaram a que não tirasse fotografias.
Tirando as sensações de aceleração e desaceleração ao levantar e pousar, andar de avião é uma seca equiparável a andar de autocarro.
Chegados a Bruxelas o primeiro impacto foi o silêncio que se ouvia no aeroporto, ninguém falava, só nós, toda a gente muito apressada, menos nós. Depois foi descobrir onde estava o autocarro que nos ia levar para o aeroporto e como chegar até ele. Chegámos ao hotel e quando entrámos levámos com um bafo de calor que até assustou, mas não tanto como quando subimos aos outros pisos. Parece que a ideia lá é andar com muita roupa na rua e de t-shirt “em casa”.
Distribuir quartos, ir largar as bagagens aos quartos, e mais umas quantas coisas que se fazem quando se chega ao destino fizeram a que saíssemos do hotel já de noite, lá fica escuro às 16h30.
Partimos em busca dum McDonalds, quando a fome aperta o melhor é jogar pelo seguro. Pelo caminho descobrimos que o sexo é um negócio em alta na capital Belga, e ao chegar ao restaurante ficámos a saber que de fast-food só se for a confecção pois este povo só é rápido a andar para tudo resto são mais lentos que alentejanos no pico do verão – se bem que aí os nossos compatriotas têm razões para fazer tudo calmamente.
De estômago cheio decidimos ficar a conhecer o supermercado lá do sitio e voltar ao hotel carregados de “mantimentos” que nos acompanharam durante algumas horas numa sessão de “team building”. Sessão essa que ainda contou com um jantar num kebab, que se tornou no local onde tomei mais refeições, e que ainda incluiu cânticos natalícios junto à árvore de Natal da Grand Place.
Foi assim que tudo começou…