Banda larga móvel por um canudo, parte I

No mês passado decidi converter-me à banda larga móvel. Depois de olhar para os vários tarifários disponíveis decidi optar pelo Zapp, já que por cerca 30 Euros por mês tinha tráfego ilimitado. Pesquisei na internet por feedback de utilizadores da Zapp e o pouco que encontrei não me agradou, mas ainda assim decidi experimentar.

Passei pela Fnac, larguei 50 Euros e trouxe o telemodem e 10 cêntimos de troco. Assim que cheguei a casa fui experimentar aquilo e a desilusão não podia ser maior, no meu quarto mal havia rede e onde havia aquilo era mais lento do que a última ligação por modem (daqueles analógicos que se usavam antes de haver ADSL) que usei. Já estava quase decidido a devolver o aparelho mas ainda assim decidi testar noutros locais. Consegui descobrir alguns sítios na zona da Ericeira onde aquilo captava a rede ao máximo e nem mesmo aí o teste de velocidade fornecido pela Zapp conseguia ultrapassar os 250Kbps, muito muito longe dos 2.4 Mbps anunciados pela empresa.

Nova visita à Fnac, desta vez dei-lhes o telemodem e 10 cêntimos e trouxe uma nota de 50 Euros.

Conclusão: se habita na zona da Ericeira a Zapp não é solução, existe pouca cobertura e mesmo onde existe ao máximo a rede é lenta demais para ser chamada de banda larga.

Publicado por

Nuno Ferro

Nuno Ferro tem 38 anos, cresceu em Mafra e mais tarde mudou-se para Lisboa. Actualmente, trabalha na Sky como Reliability Manager.

8 comentários em “Banda larga móvel por um canudo, parte I”

  1. Queres dizer 2.4Mbps certamente (2.4Gbps? well…). Se tambem te tiveres enganado na velocidade de download (250Kbps != 250KBps = 1.9 Mbps) entao nao tem grande razao a queixa.

  2. Tens razão, eram 2.4Mbps. Quanto ao teste de velocidade eram mesmo 250Kbps, aquilo fica mesmo muito muito lento.

    Não me dei ao trabalho de medir a velocidade noutros sites, mas a experiência era pior do que quando acedíamos por modem de 56Kbps.

  3. Eu tenho usado o 3G da Vodafone. Funciona, mas há dias em que é algo instável. O software da Vodafone não era grande coisa; passei a usar Linux e resolvi o problema. Quanto a velocidades, não será bo referência, já que a minha placa é das antigas: 384Kbps…

  4. Pois, é lentinha… Mas fui ver os upgrades e implicavam mudar de tarifário; assim, saía de 10Gb de tráfego com happy hour para 6Gb sem happy hour… :S Ainda estou na dúvida. De qualquer maneira, para o que faço em casa, vai chegando.

    A questão do Linux tem a ver com a porcaria do software da Vodafone para gerir a placa. Sempre que a ligação caía aquilo só se resolvia a reboot. Em Linux consigo controlar o “bicho” … 😉

  5. Sempre e’ melhor que o GPRS que usei nas ultimas ferias em italia. Com a vantagem de que o tarifario era agradavel 🙂

    Finalmente no ultimo hotel a coisa melhorou. Ajudou ter um squid instalado no portatil para um MIM ao proxy autenticado e arranjar login (quem for para Roma, Hotel Mondial, peca-me o user/pass).

  6. Por falar em Linux, entretanto vou ter de agarrar numas disquetes de arranque para voltar a pôr o Vaio a funcionar. Bem que aquilo podia arrancar por CD…

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